terça-feira, 21 de setembro de 2010

Die Spinne

Agora a pessoa pensa, o que é essa palavra do título do post. Então. A história é longa e começa lááááá atrás, quando a criaturazinha que aqui vos escreve tinha apenas 5 ou 6 aninhos. Estava eu feliz no sítio da minha avó materna tomando meu banhozinho com Johnson shampoo (mentira era um shampoo Juvena qualquer, mas eu adoro a música do videozinho do Johnson shampoo: …), daí criança que é criança fecha os olhos quando vai ensaboar os cabelos que é pra não cair espuma no olho e “arder” (hoje eu já possuo doutorado em lavar os cabelos sem precisar fechar os olhos), bem, estava eu lá, feliz a cantar, água quentinha nas costas, espuminha no cabelo, patatí, patatá, quando eu abro os olhos tcharam: UMAPUTADEUMAARANHAGIGANTESCANOCHÃODOBANHEIRO! Era peluda, gorda, feia (ai de quem disser que essas não são venenosas…eu tinha 6 anos cacete, aranha grande é que era “A” perigosa)..e pra piorar a situação a bichinha estava entre meu caminho pra saída do box, até desenhei no paint procês verem:

E daí tá né. Eu, lá, a aranha me olhando, eu olhando a aranha…Primeira opção que eu pensei: pular e fugir…não…eu, do alto da minha inocência achava que aranha pulava, ou seja, não tinha como eu pular por cima dela e sair do box porque ela ia pular e me morder; segunda opção: jogar um super jato de água nela e matar a aranha, olhei pro chuveiro da minha vó, o chuveiro olhou pra mim, sabe aqueles chuveiros que cai dois pingos de água? É, não ia dar certo, no máximo eu ia irritar a aranha malvadona; terceira opção: gritar, e foi o que eu fiz, gritei MUIIIIIITO e a filha da puta da aranha não moveu um centímetro (concluo que elas são surdas, eu faço engenharia, espere pensamentos com conectores lógicos), mas eu gritei taaanto que meus pais e avós que estavam na cozinha da casa ouviram, meu pai estourou a tramela da porta do banheiro (banheiro de sítio, não tinha chave…) e matou a malvadona da aranha. Aí tá né, a pessoa aqui cresce e aprende que bom, aranhas não são assim tão perigosas e que é só você matar elas, você é maior que elas e blá blá blá, enfim, eu estava em um estágio que eu até já matava aranhas, e nem era com vassoura, era de pertinho, com chinelo e tudo…até que: tcharam! História (história, e não estória, porque esse relato é verídico) parte 2. Morava eu, do alto dos meus 20 aninhos, em Caxias do Sul-RS, com meu falecido ex-namorado (não ele não morreu, só me traiu, outro dia conto essa história de novela pra vocês, e ex-namorado bom é ex-namorado morto) e estava tentando dormir quando ouço uns barulhinhos estranhos, eu tenho sono muiiiiito leve, então qualquer barulhinho é um saco pra mim, enfim, acordei o falecido pra ver o que era o barulho comigo porque sozinha eu não tinha achado a “fonte”, falecido me manda dormir e diz que não estava ouvindo barulho nenhum. Tá, pensei que era “coisa da minha cabeça” e tentei dormir. No outro dia de manhã, eu pra lá de sonolenta, me visto e vou colocar meu tênis que ficavam ao lado da cabeceira da minha cama…estou eu lá, sentada na cama, meio acordando ainda…sabe quando você olha mas não enxerga? Pois, olhei, não encherguei e quando fui pegar o tênis que eu encherguei: TINHAUMAPUTADEUMAARANHAGIGANTEMONTADANELE!!!! Ai eu já tinha tocado no tênis e fez-se a merda, a desgraçada saiu correndo, eu joguei o tênis nela e ela escapou, ai já chamei o falecido, o falecido não conseguia achar a aranha, eu falei que tinha ido pra trás da cabeceira e ele pega um desodorante spray e tenta matar a aranha (hahahahahaha, tá, podem rir agora), é óbvio que a filha da pult* não tinha morrido, mas falecido me convence que a gente procuraria ela quando voltassemos do trabalho e como tínhamos um ônibus com horário pra pegar, blz, eu aceitei. Pois. Fui trabalhar e voltei e é claro, eu tinha que achar a aranha, ou você acha que eu ia ficar dentro de uma kitinet com uma aranha daquele tamanho viva? Not! Dale procurar a aranha e nada nada nada. Desistimos e resolvemos levar nossa roupa pra lavar. Levamos e quando voltamos e estávamos saindo do elevador eu ouço “O” barulhinho. Olho pra cima e a desgraçada estava no teto em cima da minha cabeça! Cristinho do ceú! O spray que o falecido tinha jogado nela a tornou mutante, só pode, porque como é que a lei da gravidade me permite um bicho gooooordo daquele jeito estar no teto! Tá. Aí eu peço pro falecido matar a desgra, ele disse pra mim que não tinha medo, então pensei: tá, ele vai pegar uma cadeira, subir e matar ela. Há há há. Ele ficou com medo também eu acho porque ele ficou tipo a uns 3 metros da aranha fazendo arremesso de sapato no corredor do prédio tentando matar ela!!! HAHAHAHAHAHA Foi no mínimo hilário. Mas enfim, matamos a desgra. E eu óbvio, voltei a ter PAVOR de aranhas e ficar paranóica com qualquer barulhinho que eu escuto antes de dormir quando estou no escuro.
Aí tá né. Venho eu pra Alemanha, feliz da vida e vou morar em um casa, e essa casa é cercada por um lindo jardim e tem algumas partes de madeira na casa, e tem folhas secas no chão, e o clima é frio e seco e TCHARAM! Ambiente perfeito pra essas desgras se reproduzirem e serem felizes. Sério. Eu nunca vi TANTA aranha! E tem pra todos os tipos e gostos. E tem teia pra tudo quando é lado! E é daquelas que grudam em você, ai que horror viu! E pior que não adianta tirar, porque no outro dia, alguma outra desgra, das 1502 existentes, fez uma teia no mesmo lugar. Então, Spinne, é aranha em alemão e um dos motivos pra eu gostar um pouco menos da Alemanha (ou de Bremen, não sei como é no resto da Alemanha). E vocês, gostam de aranhas? =P

2 comentários:

  1. Kaline, morri de rir com essas suas histórias, agora!!!!! Coitada de vc, pq eu tb tenho horror a inseto, corro de barata que é uma beleza! Aranha só mato se for das pequenininhas, mas o resto eu corro e grito também!!!

    bjs

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  2. Olá Kaline tudo bem???


    Conheci seu blog através do blog da Bia e quando li a história da aranha quase morri de rir e o PIOR é que eu morro de medo de aranha e agora que moro em Curitiba descobri que aqui é cheio de aranhas e outro dia estava sozinha em casa e achei 2 juntas, quase morri, não sei o que aconteceu, mas não consegui pisar nelas e aí liguei pro More, que começou a rir e eu começei a chorar... Depois as aranhas sumiram e no outro dia encontrei elas mortas na varanda...



    Beijinhos.

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